quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Literatura Originalidade Now.

Uma vez tirei foto olhando pro espelho com o flash ligado.

Não foi um "selfie" como nos dias de hoje. Foi uma foto para tirar foto das pessoas que estavam atrás de mim.

Isso tudo em 2011.

Eu não sei segurar uma câmera... eu não sei mexer no foco... Eu não sei o momento certo para um Flash... eu apenas queria fazer uma foto estilo Casal Arnolfini ao contrário. Se é que vocês me entende.


Também não vou dizer quem apareceu na foto.

Isso é pra Camila Meon aprender a entender a fotografia feita no freestyle (sem seguir normas e padrões).

Literatura fotografia Now. Ou...

da Série: Não entendo de nada e invento algo para dizer que serve para alguma coisa.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Literatura 5 primeiras páginas Now. -

Continuação da Série como eu odeio a universidade.

Acho triste ter que fazer toda a minha dissertação nas norminhas e arrumadinho. Bonitinho e ajeitadinho. Encadernado e ainda, quem sabe, colocar um perfuminho.

Sempre tive várias ideias de escrever minha dissertação. 90% delas são cretinas, é verdade. Mas uma é especial. Acho que é também uma vontade coletiva de várias pessoas no mundo inteiro.

No prefácio, deixar 10 páginas inteiras em branco. Sem nada escrito. Nem na frente, e nem no verso. 5 folhas em branco. E na sexta, escrever apenas uma única palavra:

"It's".


Seria o suficiente para todos entenderem. Mas apenas para aqueles que entendem. Quem não entende não entenderia nada, nem se eu colocasse a foto do Michael Palim ali mesmo vestido de tiozão muito detonado.


Literatura Free Now, inaugurando nova série.

Da Série Pós-graduação universitária.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Literatura Epígrafe Master Now - ou, como eu odeio a Universidade.

"Uma família estranha
Surpresa é tamanha
São cheios de artimanha
O [Santo Ofício] vem aí...

Parecem de outro mundo
Mas tem um amor profundo
Não param um segundo
O [Santo Ofício] vem aí...

Porém não tenha medo
Aqui tem um segredo
É tudo um brinquedo
O [Santo Ofício] vem aí...

E todos bem contentes
Cantam alegremente
Divertem muita gente
O [Santo Ofício] vem aí..."


___________

Versão brasileira do "Family Addams Theme". Esqueci de quem é o autor.

Tenho que colocar isso como epígrafe master de minha Dissertação.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Literatura Joyce Now - A explicação de Deus e Jesus. Ao mesmo tempo.

"Aquele Que gerou a Si-Mesmo por meio do Espírito Santo e Ele-Próprio se enviou, um Mediador, entre Si-Mesmo e os outros, Que molestado por Seus demônios, despojado de sua veste e açoitado, foi pregado como um morcego na porta de um celeiro, passou fome na cruz de lenho, Que Se deixou enterrar, se ergueu, atormentou o inferno, se instalou no céu e lá nesses mil e novecentos anos se sentou à mão direita de Sua Própria Pessoa mas ainda virá no última para julgar os vivos e os mortos quando todos os vivos já estarão mortos".


Por favor, não reclamem d'eu não colocar a referência completa e a página. Eu apenas não quero estragar a surpresa para quem estiver lendo. Mas foi retirado de Ulisses, de James Joyce, traduzido por Bernardina da Silveira Pinto.

Um dia citarei isso em minha dissertação de Mestrado. Só preciso da oportunidade certa.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Literatura Drums Now

Estava eu, tentando conversar com uma pessoa inteligentemente musical, Seu nome:


Reuelhellwellrevelwellwellravel


Uma conversa sobre músicas e baterias. Sobre Groove e coisas medonhas. Sobre Jazz e Rock Progressivo. na verdade, ele estava "apenas" escutando King Crimson, o "The Wake of Poseidon". acho que é esse o título do II Album do Grupo. Não lembro se é "Wake", ou "In the Wake". Ou nenhum dos dois. A capa é a Azul. Eu acho que é "In the Wake" porque o I Disco é "In the Court of The Crimson King".

Após trazer memórias sobre bandas e músicas de rock progressivo que ele já tinha deixado de escutar durante um tempo, como Van der Graff Generator, Soft Machine, Gong e coisas medonhas, decidimos voltar a escutar essas paradas musicais iradas e descoladas.

Passados alguns dias, estava escutando Soft Machine (que nunca mais tinha escutado), e lembrei de uma crônica do Veríssimo em um de seus livros: banquete com os Deuses.

Era sobre Cinema, apesar do livro também falar de música.

Voltando... era um devaneio Verissiminiano sobre memórias de Cinema, eu acho. Eu não lembro. Só sei que o esquema era: "melhor seio esquerdo"... "melhor seio direito"... "melhor grito"... essas coisas.

Decidi fazer o mesmo para bateria de rock. Já que no final do dia de conversa com Reuelhellwellrevelwellwellravel, ele me disse:

REUELHELLWELLREVELWELLWELLRAVEL:
- Cara, preste mais atenção na bateria. Bateria é Groove...
EU:
- Vou prestar, normalmente só escuto bateria quando estou ouvindo Rush, Emerson Lake & Palmer, etc.
REUELHELLWELLREVELWELLWELLRAVEL:
- Porra, Carl Palmer é foda, véi.
EU:
- Acho ele muito foda, um erudito.
REUELHELLWELLREVELWELLWELLRAVEL:
- Dezenove anos, cara. Fazendo tudo aquilo na bateria. Dezenove anos, cara. Dezenove anos, cara.
EU:
- Ele estudava bateria, acho que ele diz isso no encarte que está do Brain Salad Surgery
REUELHELLWELLREVELWELLWELLRAVEL:
- Dezenove anos, filho da puta!!!!

E assim terminou nossa conversa sobre bateria. Mas não sobre música.

REUELHELLWELLREVELWELLWELLRAVEL:
- Van Der Graff Generator era muito foda.
EU:
- Sou fãnzaço do Peter Hammil. Não sei onde eu li isso, mas alguém falava que o que Jimmy Page fez com a guitarra, Peter Hammil fez com a voz dele. Não em termos de timbre, mas em termos de criar e re-criar músicas.
REUELHELLWELLREVELWELLWELLRAVEL:
- Concordo, só que Jimmy Page é um espécie de Rapper da guitarra.

Risos.

Voltando à volta: Farei com baterias o que Veríssimo fez com cinema. Espero que ninguém goste:

ahhh... tenho que colocar algumas condições metodológicas:

A música tem que ser contada inteira. Por exemplo: a melhor virada de bateria do mundo é a de Ringo Starr em "Something". Mas é só uma virada no refrão. Não é na música toda. Logo, não conta. Tem que ser uma bateria que te cative a música INTEIRA.

Pronto, podemos passar para o que pretendo fazer:

MELHOR XIMBAU: Moon in June - Soft Machine
MELHOR VIRADA: A Saucerful of Secrets - Pink Floyd (Live at Pompeii)
MELHOR ATAQUE DE PRATOS: From Whom The Bells Tools - Metallica
MELHOR USO DE CAIXA: 21st Century Schizoid Man - King Crimson
MELHOR USO DE TONS: Children of the Grave - Black Sabbath
MELHOR MÚSICA CANTADA POR BATERISTA: Punky's Whips - Terry Bozzio (Frank Zappa)
MELHOR CONTRATEMPO: No Quarter - Led Zeppelin
MELHOR BATERIA QUE TEM QUE ESCUTAR 47 VEZES PARA APRENDER: Brain Salad Surgery - Emerson, Lake and Palmer
MELHOR SOLO DE BATERIA: The End - The Beatles
MELHOR BUMBO: Jardim Elétrico - Mutantes
MELHOR GROOVE DE BATERIA: When The Leeves Breaks - Led Zeppelin
MELHOR BATERIA QUE TEM QUE OUVIR MAIS DE 4 VEZES PARA ENTENDER: Sound Chaser - Yes

Essa última foi dica do Thiagoaàálephllefllleephllllleeefph. Dos tempos de estúdio Poker.

Tive que repetir o Led Zeppelin. Mas foi por uma boa causa.

Se não gostaram, sinceramente, não estou nem aí.

Também deveria haver uma lista de "melhor momentos" de bateria no Rock. Aí sim eu poderia fazer com outros parâmetros. O único que me vem na cabeça é:

MELHOR VIRADA DE BATERIA ÚNICA: Something (The Beatles)

e assim por diante.

Literatura Sound Free.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Literatura Light Helicopter Now - Losing

É assim que se escreve Helicóptero em inglês? O pior é que eu não sei nem se eu escrevi "helicóptero" certo no português. Bem, como não apareceu nenhuma linha vermelha engraçadinha, acho que não errei.

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Faz alguns dias. Digo. Sexta feira passada. Estava voltando pra casa, indo para um ponto de ônibus. Quando apareceu um helicóptero da política. Militar, creio eu. Bem, era de noite, e o helicóptero estava com aquela luz que usa para ver melhor o que está abaixo, quem sabe procurar algum fugitivo, assim como nos filmes. Sem falar que o voo era baixo; ou seja, eles estavam procurando algo.

Quando, sem ao menos esperar, caminhando sozinho na calçada, cruzando a esquina, eu percebo que a luz estava em cima de mim. Eu olho para o alto e vejo a luz do helicóptero bem no meu olho. Logo eu, que tava vestindo um tênis branco, uma calça preta, e uma camisa preta, e com uma mochila preta nas costas.

Foi uma situação interessante. Eu, um fugitivo, sendo considerado suspeito pela polícia. Eu acho. Nem sei dizer se o helicóptero era da polícia mesmo. Mas que miraram em mim, há miraram.

Parando para pensar com mais calma o que eu acabei de escrever nesse exato momento, que eu não tinha tomado consciência antes, por causa de uma simples palavrinha...

"mirar"...

eu só estava prestando atenção na Luz... o uso da palavra "mirar" era em relação ao refletor sobre minha cabeça. Mas... mirar também pode ser usado para arma, certo? Ainda mais se tratando de polícia.

A sensação agora ficou bem mais estranha, saindo do interessante, do cômico e não-usual para uma ocasião onde você sente que poderia ter atravessado a linha de que alguma coisa poderia ter acontecido. Ihhh... sei lá...

Belo exercício sobre o que não quero pensar, mas que seria interessante escrever. O mais engraçado é que quando tudo isso aconteceu eu pensei: "tenho que escrever isso".

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Aproveitando o gancho, tenho outra observação interessante. Na quarta-feira passada, no mesmo ponto de ônibus, apareceu um ônibus para pegar um pessoal. Eu não subi, mas o motorista abriu a porta na minha frente, e eu ouvi um som familiar saindo de dentro do ônibus... eu me acalmei e consegui entender a música. Era R.E.M, "losing my religion". Eu tentei procurar a intensidade do som, a partir de sua propagação no ar, para saber a direção (não... isso não é difícil e não precisa ser super-herói para conseguir esse tipo de proeza)... Então.. voltando... Eu imaginava que aquele som poderia vir de alguma cadeira no meio, ou no fundão do ônibus, como um celular de alguém sem fone de ouvido. Mas, para me surpresa, o som saia perfeitamente em linha reta pela porta aberta, e não pela janela. Eu paro, e faço a observação em voz alta (de propósito) para minha amiga, que estava comigo no ônibus.

Isso é R.E.M? Losing my religion??

Quando eu olho para o lado, vejo o motorista fechando a porta, olhando pra mim e dando aquele sorriso sem mostrar os dentes, com um sentimento de que alguém consegue compreender que ele é um ser humano. Devolvo o sorriso, levanto o braço com a mão aberta, fazendo um gesto (brasileiro, penso eu) de "boa viagem, motô".

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Engraçado é que isso não me fez pensar em postar no blog. Mas, no momento, eu olhei para minha amiga (Lanuza), e falei que aquilo tinha sido muito estranho, porque quando eu estava em Portugal, exatamente pegando um ônibus para ir para Coimbra, o motorista estava escutando qual música?

R.E.M, "Losing my religion".

Eu deveria mandar um email pra banda, dizendo que essa música deveria se tornar um hino dos motoristas de ônibus.

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Literatura Free Now - Losing my mind

sábado, 2 de março de 2013

Literatura Dicionário Free Now.

Descobri hoje que heureca é com "h".

Minha vida toda eu jurava que "heureca" se escrevia "eureca". E eu gritava "eureca" em alguns momentos pensando que sobre mim, estaria um balãozinho invisível com a palavra escrita: "eureca".


Ledo engano durante 23 anos.

Literatura Free Now - olhando sem querer o dicionário, e se surpreendendo cada vez mais com as ações da vida.